terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Lençois brancos

Quando cheguei a pensar que não
E minh’alma negava-se a dizer sim
Tudo mudou
Sorri.

O ronco do liquidificador
O velho som da máquina de escrever
A música de Gil em altas horas
A melodia do nosso amor.

Cantar fez-se urgência
Dançar, conseqüência
A boemia, presença
A tristeza, ausência.

Amar e ser amado
Ser e fazer feliz
Obrigação com prazer
Você, eu e você

A respiração ouvida
O corpo imóvel
A paz e o desejo
Você, que dorme

Lençóis do amor
Lençóis de nós dois
Lençóis da paixão
Lençóis brancos.

10 comentários:

Tita disse...

Feliz Natal!!!

André Falcão de Melo disse...

Muito obrigado! Tenha um Feliz Natal tb!

Anônimo disse...

lindo esse poema pai, como sempre...

te amo mt, Nandinha.

Tita disse...

Feliz Ano Novo!!
Que Deus proporcione muitos momentos felizes para ti e tua família.
Att.

André Falcão de Melo disse...

Um ano novo maravilhoso pra vc! Obrigado!

Inacia disse...

Olá, André. Gostei de alguns poemas seus, sou blogueira e moro em Alagoas, também. Você tem muito jeito com as palavras , parabéns. Bjs.


se puder acessar o meu blog é

www.conversafiadaetc.blogspot.com

André Falcão de Melo disse...

Muito obrigado, Inacia. Atualmente tenho escrito pouco, mas espero retomar o ritmo anterior. Irei, sim, visitar seu blog, e o comentarei. Parabéns! Volte sempre!

Aída disse...

Oi André!!!!

Quanto tempo nao aparecia por aqui.... e hoje, afim de ler alguma coisa legal pois o sol brilhando no ceu me da um ataque de nostalgia.... ai me deparo com esse lindo poema!!!
Parabéns!!!
Beijos
Aida

Anônimo disse...

Que mulher não se sente a mais feliz de todas quando o homem que ama demonstra todo o seu amor e encantamento num poema lindo como esse?
Não quero ser outra pessoa ou estar em outro lugar.Quero ser a mulher que você ama e estar sempre ao seu lado, meu amor.
Te amo muito,
Ana Paula

André Falcão de Melo disse...

E que homem pode sentir-se mais feliz ao ouvir (ler) isto, sabendo-se igualmente amado?
Eu também não quero ser. Nem estar.
Eu também quero ser o homem. E estar.
Eu também. Igual.
André