segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Morrer para nascer

Entenda, peço-te. Não sei fazer poesia. Não sei de poema. Não entendo de estrofe, ritmo, metrificação... Perdoe-me. Mas amo. Amar é poesia? Se não, poema serve. Mas sinta o amor, pois é ele que afinal importa seja percebido, compreendido e, principalmente sentido. Mas precisa morrer, para que outro nasça.

É madrugada, agora. E preciso de um amor. Não de um qualquer. De um como o que sou capaz de sentir. Um que me faça bem. Sem o qual não se viva feliz, como já cantavam o poetinha e Tom. Amor pra se dizer segredos de liquidificador, como Cazuza. Amor que baste. Que sorria, gargalhe, goze, durma, viva. Amor que morra, pra continuar vivendo, feliz.

Entenda, peço-te. Não sei fazer poesia. Não sei de poema. Sei do que sinto. Do que possa sentir e fazer sentir. Do que possa cuidar. Sei quando amo, quando quero, espero, desejo e torço. Sei de mim. Sei que quis, o quanto quis, o que senti. Sei que tudo fiz, esperei, pedi. Só não sei de você. Ou sei.

É madrugada, agora. E eu ainda preciso de um amor. Do amor. Do bom amor. Que me traga tudo o que se espera de um amor assim bom. Que faça o coração bater forte. Que embriague, aqueça, açoite, anime, extasie, anoiteça, adormeça. Que traga confiança, segurança, respeito,... sossego. Sim, quero o sossego do amor previsível, alegre, dedicado, tranqüilo, mas voraz, inquieto e apaixonado. E que as pétalas que acaso caiam dos meus olhos, sejam quase sempre das flores que desabrocham felizes, e quase nunca do orvalho do sofrimento.

Entenda, peço-te. Não sei fazer poesia. Não sei de poema. Quero só amar e ser amado. Quero compreender, mas também ser compreendido. Um amor jogo de frescobol, não de tênis, como já ensinava Rubem. Um amor em que ambos ganhem e nenhum perca. Sempre. Um amor com paixão e compaixão. É amor que quero. É amor que sinto. E é assim que quero me sentir. E que o novo, e o novo haverá de vir, tal qual o amanhecer que não falta, bem-vindo será.
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Foto: http://eternaaprendiz.wordpress.com/2008/05/09/sindrome-do-coracao-partido/

domingo, 7 de novembro de 2010

"Eu procuro um amor", Frejat



Eu procuro um amor
Que ainda não encontrei
Diferente de todos que amei...

Nos seus olhos quero descobrir
Uma razão para viver
E as feridas dessa vida
Eu quero esquecer...

Pode ser que eu a encontre
Numa fila de cinema
Numa esquina
Ou numa mesa de bar...

Procuro um amor
Que seja bom prá mim
Vou procurar
Eu vou até o fim...

E eu vou tratá-la bem
Prá que ela não tenha medo
Quando começar a conhecer
Os meus segredos...

Hum! Hum! Huuuum!...

Eu procuro um amor
Uma razão para viver
E as feridas dessa vida
Eu quero esquecer...

Pode ser que eu gagueje
Sem saber o que falar
Mas eu disfarço
E não saio sem ela de lá...

Procuro um amor
Que seja bom prá mim
Vou procurar
Eu vou até o fim...

E eu vou tratá-la bem
Prá que ela não tenha medo
Quando começar a conhecer
Os meus segredos...

Hum! Hum! Huuuum!...
Hum! Hum! Huuuum!...

Procuro um amor
Que seja bom prá mim
Vou procurar
Eu vou até o fim...

Eu procuro um amor
Que seja bom prá mim
Vou procurar
Eu vou até o fim...

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

De madrugada

De madrugada, toda mulher é lua
Toda lua é a mulher amada
Toda mulher é linda
Toda beleza é mulher
Todo romance é amor
Todo amor é pra sempre
Tudo o que sinto é seu
Tudo o que é seu sou eu

De madrugada saio
Pra não encontrar comigo
De madrugada sorrio
Pra esquecer o lamento
De madrugada escrevo
Para estar contigo
De madrugada adormeço
Para com você sonhar

E ao amanhecer espero
Venha a próxima madrugada
E nela eu de novo me esconda
Nela de novo me socorra
Nela de novo aguarde
Um novo amanhecer
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Foto: http://www.joaquimevonio.com/espaco/ivone_zuppo/ivonezuppoatual.html

terça-feira, 2 de novembro de 2010

É isso aí

Ana Carolina e Seu Jorge




É isso aí!
Como a gente achou que ia ser
A vida tão simples é boa
Quase sempre
É isso aí!
Os passos vão pelas ruas
Ninguém reparou na lua
A vida sempre continua

Eu não sei parar de te olhar
Eu não sei parar de te olhar
Não vou parar de te olhar
Eu não me canso de olhar
Não sei parar
De te olhar

É isso aí!
Há quem acredite em milagres
Há quem cometa maldades
Há quem não saiba dizer a verdade

É isso aí!
Um vendedor de flores
Ensinar seus filhos a escolher seus amores

Eu não sei parar de te olhar
Não sei parar de te olhar
Não vou parar de te olhar
Eu não me canso de olhar
Não vou parar de te olhar

É isso aí!
Há quem acredite em milagres
Há quem cometa maldades
Há quem não saiba dizer a verdade

É isso aí!
Um vendedor de flores
Ensinar seus filhos a escolher seus amores

Eu não sei parar de te olhar
Eu Não sei parar de te olhar
Não vou parar de te olhar
Eu não me canso de olhar
Não vou parar de te olhar